domingo, 16 de dezembro de 2012

Flamboyant (Delonix Regia)


Embora esteja ameaçada de extinção no estado selvagem, é muito cultivada pelo seu valor ornamental.
Adaptou-se muito bem em toda a América tropical, sendo muito popularizada nas ilhas do Caribe. No Brasil, é usada na arborização de ruas e praças.
Apesar de ser muito ornamental devido às suas belíssimas flores, seu uso na arborização urbana fica recomendado apenas a parques e grandes espaços, devido à sua altura média de 7 a 10 m e a suas raízes muito superficiais e danosas, que destroem as calçadas ao seu redor. Uma boa opção é plantar a Caesalpinia pulcherrima, que é semelhante ao flamboaiã porém com porte menor e sem o problema das raízes.




Suas folhas são caducifólias, medem em média 30 a 60 cm de comprimento, são pecioladas (haste) e revestidas por pelos finos e curtos, recompostas comfolíolos pequenos medindo de 1 a 1,5 cm de comprimento e caducos (decíduos). A sua copa tem um formato largo (oblongo) e seu crescimento é relativamente rápido. Suas flores são majestosas e de cor vermelha-alaranjada ou amarelas. Cada flor possui 5 pétalas, sendo uma delas maior, com face superior rajada de vermelho ou laranjando sobre um fundo branco com bordas avermelhas, e 5 sépalas. A época de floração é de outubro a dezembro. O seu fruto é do tipo vagem, conhecido também como legume. De coloração castanho-escura, possui tamanho avantajado e permanece na árvore por mais de seis meses. A semente é dura, alongada, com 1,70 cm de comprimento em média (nunca mais de 2 cm) e sua coloração é castanho-clara.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Pata de Elefante (Beaucarnea Recurvata)

A pata-de-elefante é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e aspecto escultural. Apesar de se assemelhar com as palmeiras, a pata-de-elefante não é uma palmeira verdadeira. Ela é considerada um arbusto ou arvoreta, que pode alcançar cerca de 5 metros de altura quando adulta. Seu tronco é muito ornamental, geralmente único com a base dilatada, para o armazenamento de água. Uma adaptação para sobreviver por longos períodos de estiagem.
Suas folhas são muito belas também, com um aspecto de cabeleira, dispostas em densos tufos nas extremidades dos ramos. Elas são coriáceas, achatadas, longas e recurvadas, com margens ásperas. As flores somente são produzidas nos exemplares mais velhos, já arbóreos. Elas despontam em inflorescências longas e eretas, com numerosas flores pequenas e esbranquiçadas. Ocorrem plantas fêmeas e plantas machos (espécie dióica).
As patas-de-elefante fazem muito sucesso no paisagismo, criando pontos de destaque no jardim. Sua beleza imponente e escultural pode ser valorizada isolada ou em pequenos grupos. Encaixa-se perfeitamente em jardins contemporâneos, de inspiração desértica ou tropicais. Devido ao lento crescimento, também é muito explorada como planta envasada, enquanto é jovem, para decoração de interiores, pátios, sacadas e varandas. É uma planta que praticamente não exige manutenção, mas que alcança altos valores no mercado de plantas ornamentais.
Deve ser cultivada sob sol pleno em solo fértil, bem drenável e irrigado a intervalos bem espaçados, para evitar o apodrecimento das raízes. Quando jovem, pode ser conduzida em ambientes internos, em locais com incidência solar direta (meia sombra). É muito rústica, tolerando o calor e o frio, não suportando apenas o encharcamento. Multiplica-se por estaquia e por sementes produzidas apenas nas plantas fêmeas.


domingo, 30 de setembro de 2012

Bougainville







TRES-MARIAS, PRIMAVERA-ARBÓREA, CEBOLEIRO-DA-MATA, RISO-DO-PRADO, PRIMAVERA, JUVU, BUGÃVILHA, CANSARINA,

NOME CIENTÍFICO
Bougainvillea glabra Choisy
FAMÍLIA
Nyctaginaceae
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
ÁRVORE espinhenta, de 10-20 m de altura.
TRONCO de 40-80 cm de diâmetro.
FOLHAS simples e finas, de forma e tamanhos variáveis.
FLORES pequenas e amarelas, rodeadas por 3 folhas modificadas, bastante atraentes, de coloração rosada ou lilás.
FRUTO seco e pequeno, dotado de uma única semente, incrustada à parede do fruto por um único ponto.
SEMENTE revestida por um tecido translúcido e com o embrião curvado.
FLORAÇÃO ocorre entre os meses de novembro e fevereiro. Os frutos amadurecem no período de março-maio.
USO/ÁRVORE extremamente ornamental, principalmente na floração. Utilizada pelo paisagismo em parques e grandes jardins. Planta pioneira e de rápido crescimento, serve ao plantio em áreas degradadas de preservação permanente.
USO/MADEIRA leve, mole, porosa e de baixa resistência ao apodrecimento. Presta-se apenas para construções rurais e como lenha.
USO/OUTRAS UTILIDADES novos estudos farmacológicos indicam que as folhas contêm propriedades antidiarreicas, antiulcerosas e antimicrobianas, aconselhando o desenvolvimento de extratos para o tratamento da diarreia e da acidez gástrica.
OBTENÇÃO DE SEMENTES Colher da árvore os frutos, juntamente com suas folhas protetoras, quando iniciarem a queda espontânea. Levá-los ao sol, para secar e facilitar a retirada dessas folhas. A dissociação de semente e fruto é praticamente impossível, devendo-se semear o fruto inteiro.
PRODUÇÃO DE MUDAS Colocar os frutos para germinar em canteiros ou em recipientes individuais contendo substrato organo-argiloso. Mantê-los em ambiente semi-sombreado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência ocorre em 30-50 dias e o índice de germinação normalmente é baixo. Transplantar as mudas dos canteiros para recipientes individuais quando alcançarem 3-5 cm. O desenvolvimento das mudas é apenas moderado, enquanto o das plantas no campo é bastante rápido, atingindo facilmente 4-5 m em 2 anos.
REFERÊCIA BIBLIOGRÁFICA“Bougainvillea glabra”. Compilado pelos Mestres Jardineiros da University of Arizona Pima County Cooperative Extension | “CARYOPHYLLIDAE-Nyctaginaceae” in “Guia de Consultas Botánica II”. Facultad de Ciencias Exactas y Naturales y Agrimensura (UNNE) | EDWIN E, SHEEJA E, TOPPO E, TIWARI V, DUTT KR “EFECTOS ANTIMICROBIANOS, ANTIULCEROSOS Y ANTIDIARREICOS DE LAS HOJAS DE BOUGAINVILLEA GLABRA CHOISY”. Department of Herbal Drug Research, B.R. Nahata College Pharmacy & Contract Research Center, Mandsaur – 458001, Madhya Pradesh, India | LORENZI, Harri. “Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil”. Vol. I. Editora Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 1992, p.270 | Sá, C.F.C. 2010. Nyctaginaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.


Tuia Holandesa


A tuia holandesa (Cupressus macrocarpa), uma espécie conífera, assim como os pinheiros tradicionalmente usados no Natal, é uma boa opção de decoração e ainda apresenta algumas vantagens sobre os modelos tradicionais: por ser uma planta cultivada em vaso desde o início, pode ser transplantada em local definitivo, como jardins e quintais, conservando a aparência e o aroma característico durante toda a temporada natalina.

Esta planta é comercializada em vários tamanhos, desde 40 cm até quatro metros de altura. Dependendo do porte, pode ser usada como planta decorativa em ambientes internos ou externos, por toda a vida. "A maior procura é por árvores com cerca de 1,5 metro de altura", revela Ralph Dekker, coordenador de marketing da Fazenda Terra Viva, empresa situada em Holambra (SP), que produz e comercializa a espécie. "É um tamanho ideal para ambientes internos, onde abrigará ao seu redor os pacotes de presentes", explica Ralph.

A espécie comercializada é da família das Cupressáceas, que emana um suave aroma de limão ao ser tocada e pode apresentar diversos formatos: piramidal, bola e coração (obtidos com técnicas de poda e condução manual).

Principais Cuidados

A espécie produzida pela Terra Viva é originária da Inglaterra e foi adaptada ao clima brasileiro. A fase inicial, chamada de enraizamento da planta, dura cerca de seis meses. Em dois anos, atinge a altura de 40 cm e, em três anos, chega a 1,5 metro. A partir daí, cresce aproximadamente um metro a cada ano.

Quando atinge cerca de 2 metros deve ser transplantada, para que as raízes tenham mais espaço. O local ideal é à meia-sombra, onde receba cerca de duas horas de sol direto por dia. Em locais de clima ameno, pode ficar sob luz solar direta em tempo integral. O cultivo em vaso exige regas diárias e locais bem iluminados.

Por ocasião do plantio em jardins, é aconselhável fazer uma cova profunda, com cerca de 50 cm de profundidade e 50 cm de largura. Antes do plantio, recomenda-se encharcar a cova, para que suas paredes fiquem bem molhadas e facilitem a acomodação da raiz. 
A mistura de solo ideal deve conter terra vegetal e húmus de minhoca. Além disso, é bom lembrar que o desenvolvimento da planta depende de uma boa irrigação. "É preferível, no caso desta planta, colocar água em excesso do que nenhuma - pode-se regar a planta todo dia, como garantia", afirma Ralph Dekker.